Desafio Criativo: Continue a história...


Este post é parte do Desafio Criativo do Grupo Projeto Escrita Criativa do qual faço parte no Facebook. Como escritor, é sempre bom ter sua criatividade posta à prova e ser tirado – agarrado, à força, ainda que amordaçado – de sua zona de conforto! PS: A parte inicial da história está em itálico. Vamos lá:
 
Escolhi a imagem 6 - vamos ver no que deu...

Este conto não é recomendado para menores de cinco anos.

Luisa e André formam o casal perfeito, todos ao redor invejam o casal, afinal eram bonitos, bem sucedidos, carismáticos, ajudavam o próximo e se amavam acima de tudo. Mas o que ninguém sabia é que a perfeição tem um preço e quando todas as luzes se apagam e apenas uma fica acesa...
É hora de Luisa e André focarem nas suas fantasias.
Uma hora a fantasia envolve marinheiros e sereias, na outra médicos e enfermeiras.
Uma hora parece que eles estão no passado, na Era Vitoriana, no Velho Oeste. Ele é o caubói, ela é a dançarina do saloon, pronta para apresentar seu número de can-can.
Uma hora ele está sem roupa, na outra é ela que fica nua. Aliás, tirar a roupa para lidar com as fantasias é tão comum que virou rotina, e não mais algo extraordinário, como no começo.
E tem os acessórios, claro. Chicotes, selas, espartilhos, e chapéus de todos os tipos, formas e serventias. Eles testam todos, muitas vezes. E reclamam para os fabricantes quando algo não funciona como deveria.
Eles trocam de fantasias. Um se sacrifica para realizar da melhor maneira possível a fantasia do outro. E eles estão sempre em busca de novas fantasias – em conversas com amigos, vendo televisão, mas especialmente em redes sociais.
Luisa e André lidam com aquelas fantasias com seriedade, e muitas vezes viram a noite com aquela única luz ligada. No fim da noite, eles estão suados, ofegantes, mas querendo mais, mais, MAIS.
Luisa e André trabalham à noite no galpão de uma escola de samba, costurando fantasias para o desfile que se aproxima.
Eles trabalham com afinco, experimentam as roupas e os acessórios, viram a noite, tudo por amor à comunidade. E, quando chega o Carnaval, eles se divertem como nunca – e no meio da multidão, deixam de ser invejados por suas tantas qualidades e são apenas felizes foliões.


Comentários

  1. Você me enganou direitinho, estava pensando em outros tipos de "fantasias" HAHAHA Parabéns pelo texto!

    http://lenabattisti.blogspot.com.br

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha: Um Dono para Buscapé, de Giselda Laporta Nicolelis

Resenha: O outro passo da dança, de Caio Riter

Resenha: Tio Petros e a Conjectura de Goldbach, de Apostolos Doxiadis