Postagens

Mostrando postagens de maio, 2014

Blogagem coletiva: coisas que todo mundo ama e eu odeio

Imagem
É com muito orgulho que digo que agora eu faço parte do Rotaroots, um grupo no Facebook que reúne blogueiros saudosistas que querem de volta aquela blogosfera das antigas, nas palavras do grupo: Este post faz parte de uma postagem coletiva do grupo Rotaroots, criado por blogueiros nostálgicos das antigas que decidiram resgatar a essência da antiga blogosfera, recheada de diários virtuais, onde podíamos, de fato, conhecer um pouco sobre aquelas pessoas que nos estavam escrevendo. Para fazer parte do grupo no Facebook, basta  clicar aqui . A cada mês temos uma (ou mais) propostas de blogagens coletivas, e eu escolhi para começar a lista de coisas que todo mundo ama, mas eu odeio. Não foi difícil fazer a lista, porque eu sou uma pessoinha bem  ranzinza  “diferente” dos demais. Assim, fiz rapidamente uma lista de oito coisas que todo mundo ama e eu odeio.  1- Ensino Médio: Se eu tivesse amigos e atividades como na série Glee, talvez eu tivesse saudades do ensino médio. Só qu

Machado & Patrícia: vilões ou heróis?

Imagem
Vocês devem ter visto a polêmica criada esta semana quando a escritora Patrícia Secco apresentou um projeto ao Ministério da Educação que consiste em reescrever obras de Machado de Assis para um público mais “simples” (veja a reportagem da UOL aqui ). Milhares de pessoas vieram com pedras na mão para criticar Patrícia, que estaria fazendo um desserviço à educação brasileira e a todos os leitores do país, que no final das contas não são muitos. Mas, adivinhem? Adaptações de obras literárias clássicas já foram feitas muitas vezes. E foram elogiadas! Quando eu tinha 14 anos, tive de ler Dom Casmurro. Mas não “O” Dom Casmurro. Era uma adaptação da obra-prima de Machado, com a narração passada da primeira para a terceira pessoa, e muitas palavras simplificadas. O autor era Fernando Sabino, a editora, Ática. Ou seja, havia nomes de peso por trás da publicação. E Fernando Sabino não fez a mudança de voz narrativa por conta própria e depois decidiu mandar o original para a editora para v

Bookish Battle Royal: a batalha de personagens

Imagem
Se você curte a página do blog no Facebook ou se me segue no Google +, deve ter visto um post sobre Bout of Books, uma maratona literária internacional em sua décima edição, da qual eu resolvi participar. Além da maratona, há vários eventos paralelos, como chats pelo Twitter, promoções / giveaways e blogagens coletivas. Alguns blogueiros criam posts relacionados ao universo da leitura e sugerem para outros blogs que façam o mesmo com o mesmo tema. E é isso que eu vim fazer hoje. Neste segundo dia do desafio, o blog My Life in Books propôs o desafio Battle Royale: você escolhe três personagens da literatura, expõe os pontos fortes e fracos de cada um e decide quem ganha uma batalha entre eles. Vamos lá? 1- Dr. Watson (primeira aparição em “A Study in Scarlet”, de Arthur Conan Doyle): Pontos fortes: Bom médico Boa memória (para contar as aventuras de Sherlock) Prestativo (vai à cena do crime ajudar Holmes) Pontos fracos: Um pouco medroso Não entend

Poeme-se!

Imagem
Um homem se aproxima de mim: “Você já conhece a Poeme-se, a primeira grife do Brasil especializada em poesia?”. Depois, ele pergunta se eu já havia tirado minha pílula poética do dia, quer dizer, se eu já havia tirado de uma bombonière um pedaço de papel com um poema. Eu tiro o poema, leio, e pronto: fui conquistada pela Poeme-se. Esta cena aconteceu na feira do livro. Depois de ler o poema com um sorriso no rosto (era de graça o poema!), não resisto e vou ver o que a tal grife me oferece. Não comprei nenhuma camiseta porque eram grandes demais para mim. Outra atração eram os porta-copos com imagens de poetas ou dizeres como “Procura-se um amor que goste de Clarice Lispector”. Mais embaixo, canecas e cadernetas. Mas aí vieram os bottons. Ah, bottons são meu calcanhar de Aquiles! Comprei os quatro da imagem. O menor mostra os óculos de Machado de Assis, no maior lê-se Eu <3 Poesia. Os outros dois contém versões infantis de Olavo Bilac e Amélie Poulain, que não é poetisa, mas es